(A)presentações do território

Como entendemos as cidades e como apreendemos seu espaço? Como conter a dimensão física desse organismo urbano em permanente crescimento e transformação? Quais as escalas necessárias para contar as histórias, os desafios, os desejos, e, como representamos essas dimensões? Com quais ferramentas podemos navegar, nos apropriar e analisar o espaço?

A apreensão do território tem sido para mim uma «necesidad y necedad”; uma necessidade pela exigência que o planejamento e o desenho da cidade implica; a aproximação física e a leitura de território como base fundamental do conhecimento dos processos. Ao mesmo tempo, uma “necedad” (tolice?) como a insistência de contenção de esse espaço tão próximo e tão escorregadio, mutante, indescifrable.
Há uma relação pessoal e passional, com o espaço da cidade. A cidade é tão eu, tão nós, e cada um de nós, é tão o lugar e a cidade onde vivemos.

A conversa durante o seminário pretendeu transmitir algumas ideias e perguntas que me acompanham no trabalho de lidar com a cidade. E com isso, espero que seja também um passeio pela Cidade do México.

_________

O território da cidade. Como nos aproximar do território? Quais os limites do espaço da cidade? Como experimentamos a cidade? Quem define os territórios? Quais as leituras dele?

A cartografia como ferramenta de aproximação. Para o quê o mapeamento? O que significa o exercício de cartografar territórios em constante processo de transformação? Quais os poderes dos mapas na visibilização ou apagamento das vivências urbanas?

Os espaços da dialética, da conversa, do encontro. Quais as escalas necessárias para contar as histórias, os desafios, os desejos, e, como representamos essas dimensões? Com quais ferramentas podemos navegar, nos apropriar e analisar o espaço? Quais os espaços de diálogo e como estes são desenhados, e, ao mesmo tempo, representados?

_________

SEMINÁRIO 2021 | PUC MINAS